O contato humano com a doença desenvolve-se principalmente pela mordida de pulgas ou pela transmissão aérea. Em sua variação bubônica, a bactéria cai na corrente sangüínea, ataca o sistema linfático provocando a morte de diversas células, e cria dolorosos inchaços entre as axilas e a virilha. Com o passar do tempo, esses inchaços, conhecidos como bubões, se espalham por todo corpo. Quando ataca o sistema circulatório, o infectado tem uma expectativa de vida de aproximadamente uma semana.

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Além de atacar o sistema linfático, essa doença também pode atingir o homem pelas vias aéreas atacando diretamente o sistema respiratório. Essa segunda versão da doença, conhecida como peste pneumônica, tem um efeito ainda mais devastador e encurta a vida do doente em um ou dois dias. Em outros casos, a peste negra também pode atingir o sistema sangüíneo. Desprovida de todo esse conhecimento científico sobre a doença, a Europa medieval explicava e tratava da doença de formas diversas.

Desconhecendo as origens biológicas da doença, muitos culpavam os grupos sociais marginalizados da Baixa Idade Média por terem trazido a doença à Europa. Alguns registros da época acusavam os judeus, os leprosos e os estrangeiros de terem disseminado os horrores causados pela peste negra. No entanto, as condições de vida e higiene nos ambientes urbanos do século XIV são apontadas como as principais propulsoras da epidemia.

Na época, as cidades medievais agrupavam desordenadamente uma grande quantidade de pessoas. O lixo e o esgoto corriam a céu aberto, atraindo insetos e roedores portadores da peste. Os hábitos de higiene pessoal ofereciam grande risco, pois os banhos não faziam parte da rotina das pessoas. Além disso, os aglomerados urbanos contribuíram enormemente para a rápida proliferação da peste. Ao chegar a uma cidade, a doença se instalava durante um período entre quatro e cinco meses.

Depois de diversas vidas serem tiradas pela doença, esses centros urbanos ficavam abandonados. Os que sobreviviam à doença tinham que, posteriormente, enfrentar a falta de alimentos e a crise sócio-econômica instalada no local. Por isso, muitas cidades tentavam se precaver da epidemia criando locais de quarentena para os infectados, impedindo a chegada de transeuntes (pessoas que andam sem destino) e dificultando o acesso aos perímetros urbanos. Sem muitas opções de tratamento, os doentes se apegavam às orações e rituais que os salvassem da peste negra.

Estudiosos calculam que cerca de um terço de toda população européia teria sucumbido ao terror da peste.

Outra doença relacionada às pulgas e que muito aterrorizou a história humana, principalmente na segunda guerra mundial, foi o tifo. Atingia particularmente os exércitos em campanha e as populações prisionais. Alguns historiadores acreditam que foi o Tifo a doença misteriosa que atingiu Atenas no século de Péricles (430 a.C), um evento associado ao declínio dessa grande cidade-estado. Uma das epidemias mais importantes foi aquela que atingiu Napoleão Bonaparte e a sua Grande Armée na sua campanha de invasão da Rússia, em 1812. Durante a retirada das suas tropas após a destruição de Moscou pelos russos, as tropas de Napoleão foram reduzidas de 600.000 a 40.000 mais devido ao Tifo e ao frio que às tropas inimigas.

As medidas higiênicas militares, hoje parte importante da disciplina de todos os exércitos, foram introduzidas pelos franceses em reação à mortalidade pelo Tifo. A obrigatoriedade de raspar a barba e cortar o cabelo rente foi uma medida inicialmente usada nos soldados e visava erradicar as pulgas transportadoras da infecção. Antes de se descobrir que a higiene e a limpeza das roupas reduziam as mortes por tifo, a higiene não era grande preocupação para os oficiais. Devido a estas medidas, durante a primeira guerra mundial na frente ocidental quase não houve mortes por Tifo, enquanto na frente oriental, após a quebra de autoridade que se seguiu à Revolução de Outubro na Rússia Czarista, três milhões de pessoas morreram da doença.

As pulgas convivem com o ser humano há muito tempo. Um momento especial em que esses insetos estiveram presentes na história da humanidade foi durante a idade média, quando houve surto da peste negra, doença responsável por uma das mais trágicas epidemias que assolaram o mundo ocidental. Conforme alguns pesquisadores, a doença é originária das estepes da Mongólia, onde pulgas hospedeiras da bactéria Yersinia pestis infectaram diversos redores que entraram em contato com zonas de habitação humana. Na Ásia, os animais de transporte e as peças de roupa dos comerciantes serviam de abrigo para as pulgas infectadas. O intercâmbio comercial entre o Ocidente e o Oriente, reavivado a partir do século XII, explica a chegada da doença na Europa.
As pulgas são insetos muitos pequenos que apenas chegam a alcançar os 3,3 milímetros de diâmetro, mas que podem ser capazes de causar verdadeiros estragos nos nossos pets, pois para além de serem muito ágeis, contam com uma estrutura anatômica especializada que lhes permite se alimentar do sangue dos seus hóspedes. Uma infestação por pulgas é em qualquer caso um problema que deve ser tratar o quanto antes, mas quando o organismo sofre uma resposta exagerada à agressão deste inseto (uma reação alérgica), as complicações são muito maiores. Neste artigo do PeritoAnimal vamos aprofundar o tema da alergia à picada de pulgas em gatos, para poder oferecer os melhores cuidados ao seu felino e reconhecer se efetivamente sofre desta condição.
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